Em Deep survival, who lives, who dies, and why, o jornalista Laurence Gonzalez estudou sobre os motivos que levam uns a vitória e outros ao fracasso e à morte, quando confrontados com situações extremas.
Gonzáles passou 15 anos estudando o tema e encontrou um padrão uniforme de comportamento dos vencedores:
- Todos percebem a realidade exatamente como ela é – Muitas vítimas do 11 de setembro morreram porque acharam que tudo ficaria bem, Os sobreviventes disseram pra si mesmos “ok, o horror está acontecendo, e eu tenho que dar no pé”.
- Todos se mantém calmos, se resignando à dor – O velejador Steve Callahan, ao se ver naufrago no Atlântico em 1982, passou 76 dias num bote, com água racionada. Para se manter, Callaham criou em sua mente um capitão severo que davas ordens a ele.
- Diante do desafio, dividir a tarefa da sobrevivência em tarefas menores – A executiva Lauren Elder, sobrevivente de um desastre aéreo, para não se desesperar por ter que descer uma gigantesca montanha, estabelecia como objetivo imediato chegar apenas a próxima rocha na sua frente. Celebrando as pequenas vitórias mesmo que as chances do êxito final pareçam exíguas.
- Nos piores momentos, muitos estabelecem pequenos rituais para evitar a insanidade - O ciclista Lance Armstrong, vítima de câncer, fazia a contagem diária de seu exame sangüíneo. Os números se tornavam um refrão mental que o estimulava.
- Os vencedores nunca vêem a si como vítimas, mas como prestadores de socorro – O montanhista Yossi Ghinsberg, perdido numa selva boliviana, teve uma alucinação, acreditando estar na companhia de uma bela mulher. Tudo que fez para sobreviver foi no intuito de salva-la.
- A crença unânime de que a vitória virá – Douglas Robertson, naufrago por 38 dias _ “O acidente deu-me a certeza de que morreria... algum dia, mas não naquele dia. Enquanto o resgate não vinha tudo que eu tinha que fazer era continuar o jogo da sobrevivência”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário