segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Crenças

Segundo Anthony Robbins, crenças, são percepções pré-formadas, pré-organizadas, que filtram nossa comunicação interna, de uma maneira consistente.

Uma crença, portanto, é “qualquer princípio orientador, máxima, fé ou paixão que proporcione significado e direção à nossa vida”. As crenças mais fortes são adquiridas na infância, afetando uma grande parte ou, às vezes, toda a vida adulta. Assim, se alguém ouve repetidamente a afirmação de que é desastrado, pode acabar aceitando isso como verdade e formar a crença: "sou desastrado". A partir de então, qualquer ação atrapalhada, mesmo aquela que possa ser cometida por qualquer pessoa, acaba reforçando sua crença, levando o indivíduo a aceitar-se dessa maneira e a cometer mais atos desastrados.

De onde vem as crenças?

  1. Ambiente
  2. Acontecimentos
  3. Conhecimento
  4. Nossos resultados passados
  5. Criação em sua mente da experiência que deseja no futuro

Mas e como mudamos as nossas crenças? Primeiro temos que querer mudar. Em segundo lugar, devemos ter uma crença que possa substituir a anterior e buscarmos comportamentos que sejam coerentes com a nova forma de pensar. Mas não basta crer, é preciso praticar.

domingo, 4 de novembro de 2007

Entrevista com Jim Collins

Líderes nível 5

Jim Collins, em seu último livro, intitulado Empresas Feitas para Vencer (Editora Elsevier), pesquisou empresas que nasceram como empresas boas e se tornaram empresas ótimas. Adotando uma metodologia séria e detalhada ele e sua equipe perceberam características comuns nas “Empresas Feitas para Vencer”.

A mais marcante é a liderança: a maioria absoluta das empresas tinham líderes modestos, mas determinados; humildes mas corajosos, com ambição direcionada para a empresa e não para o seu lado pessoal, com consciência de que o sucesso pessoal/profissional será resultado do sucesso da organização em que está inserido. Ele os chamou de líderes nível 5.

Para entender melhor, abaixo está a classificação criada por Collins e sua equipe para os líderes das empresas:

Nível 5 – Líder Excelente
Constrói excelência através da humildade pessoal e determinação profissional.

Nível 4 – Líder Eficiente
Tem um alto grau de comprometimento. Tem visão e estimula seus funcionários a produzirem mais.

Nível 3 – Gerente Competente
Organiza pessoas e recursos para que os resultados sejam atingidos.

Nível 2 – Membro da equipe que contribui
Contribui com a sua capacidade individual para que o grupo cresça e seja capaz de alcançar seus objetivos.

Nível 1 – Indivíduo altamente capaz
Contribui individualmente, através de seu talento, conhecimento e bons hábitos de trabalho.

O caminho para se tornar um grande líder está no livro !

sábado, 3 de novembro de 2007

Stephen Covey: Goals and Priorities

As lições de quem sobreviveu a desatres

Em Deep survival, who lives, who dies, and why, o jornalista Laurence Gonzalez estudou sobre os motivos que levam uns a vitória e outros ao fracasso e à morte, quando confrontados com situações extremas.

Gonzáles passou 15 anos estudando o tema e encontrou um padrão uniforme de comportamento dos vencedores:

  1. Todos percebem a realidade exatamente como ela é – Muitas vítimas do 11 de setembro morreram porque acharam que tudo ficaria bem, Os sobreviventes disseram pra si mesmos “ok, o horror está acontecendo, e eu tenho que dar no pé”.
  2. Todos se mantém calmos, se resignando à dor – O velejador Steve Callahan, ao se ver naufrago no Atlântico em 1982, passou 76 dias num bote, com água racionada. Para se manter, Callaham criou em sua mente um capitão severo que davas ordens a ele.
  3. Diante do desafio, dividir a tarefa da sobrevivência em tarefas menores – A executiva Lauren Elder, sobrevivente de um desastre aéreo, para não se desesperar por ter que descer uma gigantesca montanha, estabelecia como objetivo imediato chegar apenas a próxima rocha na sua frente. Celebrando as pequenas vitórias mesmo que as chances do êxito final pareçam exíguas.
  4. Nos piores momentos, muitos estabelecem pequenos rituais para evitar a insanidade - O ciclista Lance Armstrong, vítima de câncer, fazia a contagem diária de seu exame sangüíneo. Os números se tornavam um refrão mental que o estimulava.
  5. Os vencedores nunca vêem a si como vítimas, mas como prestadores de socorro – O montanhista Yossi Ghinsberg, perdido numa selva boliviana, teve uma alucinação, acreditando estar na companhia de uma bela mulher. Tudo que fez para sobreviver foi no intuito de salva-la.
  6. A crença unânime de que a vitória virá – Douglas Robertson, naufrago por 38 dias _ “O acidente deu-me a certeza de que morreria... algum dia, mas não naquele dia. Enquanto o resgate não vinha tudo que eu tinha que fazer era continuar o jogo da sobrevivência”.